sábado, 28 de maio de 2011

ARES

INTRODUÇÃO




Uma das doze divindade gregas do Olimpo, deus grego da guerra, correspondente a Marte em Roma, personificava o aspecto sanguinário e selvagem das batalhas, simbolizando a agressividade característica do espírito guerreiro. Filho de Zeus e Hera, embora incluído entre os doze maiores deuses da Grécia, seu culto não era muito difundido pela Grécia, sendo seu maior legado o Aerópago ateniense. Apesar das similaridades, o deus romano teve importância maior que o de seu equivalente grego, sem possuir nada da inconstância ou da leviandade deste. Eram realizadas celebrações em honra ao deus no Egito, na cidade de Papremis, citadas por Heródoto como o sexto festival em ordem de grandeza naquele país, onde também existia um oráculo do deus. Era venerado principalmente em regiões como a Trácia, onde as pessoas eram particularmente violentas, e também era muito venerado na Cítia. Guerreava pelo simples prazer de fazê-lo e não possuía nenhuma das qualidades nobres de alguns outros deuses. Encontrava-se sempre no meio de qualquer batalha sem se preocupar com qual dos dois lados estava a razão, festejava o derramamento de sangue e não se importava com quem perdesse ou ganhasse. Era freqüentemente desafiado por Atena, que se divertia, vencendo-o e/ou envergonhando-o. Quando ele se queixou aZeus, seu pai, que Atena havia ajudado Diomedes a feri-lo na guerra de Tróia, Zeus chamou-o de renegado e chorão e só permitiu que sua ferida sarasse porque ele era seu filho. Em certa ocasião, lutou com Atena para se vingar dela por ter ajudado Diomedes. Mas ele perdeu de novo porque Atena jogou-lhe uma rocha com tanta força que ele foi projetado fora do céu, caindo na terra e levantando uma nuvem de poeira. Gemendo sem parar, foi socorrido por Afrodite, que o levou de volta para o céu, carregando-o em seus braços. Destacado por Homero em sua Odisséia, era alto e bonito, porém vaidoso e cruel e foi um dos amantes de Afrodite, deusa grega do amor e da beleza, como também de Otréra, mãe das amazonas Hipólita, MenalipePentesiléia e Antíopa e da deusa Eos e com Cirene, a mãe de Aristeu, teve Diomedes rei da Trácia. Geralmente era retratado com uma lança, a arma preferida dos hoplitas gregos.



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